Enquanto o Luziânia-GO comemorava o vice-campeonato
Brasiliense de 2012, uma bomba
estourava nos bastidores, mais precisamente nos cofres do clube. O tesoureiro
do clube, Hélio José
Rodrigues de Moraes, acusa o meia Iranildo (ex-Brasiliense, Flamengo, Santa Cruz e Nautico) de estelionato
depois que o jogador teria passado cheques, que ele próprio teria dado como
extraviados.
Em 2011, o
meia fechou um contrato de 40 dias com o Luziânia
para a disputa do Brasiliense da 2ª
Divisão, onde o time conquistou o acesso à primeira divisão deste ano. Segundo Moraes, Iranildo recebeu R$ 15 mil a vista e outros R$ 10 mil, em dois
cheques, para outubro e novembro de 2011. Mas dias depois, o jogador voltou ao
clube alegando que os cheques haviam sido extraviados.
Um representante do clube, Moraes
e Iranildo abriram um Boletim de
Ocorrência (B.O) registrando o extravio. Vinte dias depois, o jogador recebeu o
valor dos cheques em dinheiro, segundo Moraes.
Até então tudo estava resolvido, não fosse uma ligação inesperada vinda de uma
comerciante de Brasília, dizendo que queria receber os cheques. "Uma
pessoa me ligou dizendo que eu havia passado cheques sem fundos na praça",
afirmou Moraes ao Portal Futebol
Interior.
A comerciante, identificada como Júlia
Ribeiro, afirma veementemente que o meia Iranildo, acompanhado da esposa, teria pago uma compra de roupas
infantis com os cheques que teriam sido extraviados. Sem consultar os cheques,
a comerciante depositou duas vezes e, claro, o estorno foi imediato. Júlia tentou receber de Iranildo, mas sem sucesso e então tomou
outra atitude. Segundo Moraes, a
comerciante conseguiu protestar os cheques, sujando seu nome. "Nós pagamos
por este cheque. Fomos acusados indevidamente", contestou Moraes.
Revoltado com a situação, o tesoureiro registrou um B.O contra Iranildo alegando estelionato (art. 171) e paralelo a isso, também
processou o meia por danos morais. De acordo com informações, a imprensa local
tentou entrar em contato com Iranildo,
mas nem parentes e amigos sabem do paradeiro do meia, que segundo Moraes, responde a mais sete processos
na justiça de Brasília.
"Estou com o nome sujo e minhas linhas de crédito estão bloqueadas.
Espero ser ressarcido pelos danos morais e pessoais", completa o tesoureiro.
Agência Futebol Interior