Guangzhou Evergrande quer ter equipe só com jogadores do país até 2020
O
Guangzhou Evergrande, clube que domina o futebol chinês há
seis anos, anunciou planos para ter uma equipe constituída apenas
por jogadores chineses em 2020, após ter contratado nas últimas
temporadas várias ‘estrelas’ internacionais.
Mas o dono do clube, o magnata chines do ramo imobiliário Xu Jiayin, afirmou que planeja ter uma equip formada apenas por jogadores chineses até 2020, segundo a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua.
"Na minha visão, a equipe ideal para o Evergrande é constituída apenas por chineses e inclui um treinador de topo mundial", afirmou Xu, no evento de lançamento da temporada 2017.
"O nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento do futebol na China e todo o nosso trabalho deve focar-se nisso", afirmou.
Os comentários de Xu surgem após Pequim ter criticado os gastos absurdos feitos pelos clubes chineses, que bateram por cinco vezes o recorde da transferência mais cara na Ásia e fizeram do brasileiro Óscar e do argentino Carlos Tevez os jogadores mais bem pagos do mundo.
As autoridades chinesas anunciaram ainda que vão definir tetos salariais e reduziram já o número de jogadores estrangeiros permitidos entre os escalados de quatro para três.
O jornal Beijing Youth Daily revelou que as equipes que competem na Superliga chinesa perderão automaticamente por 3-0 se não tiverem em campo pelo menos um jogador com menos de 23 anos.
No total, as 16 equipes que disputam a Liga Chinesa investiram, no ano passado, 424 milhões de euros na contratação de jogadores estrangeiros, mais do dobro do que gastaram na temporada interior.