quarta-feira, 23 de maio de 2012

Tesoureiro do Luziânia-GO, Hélio Moraes, acusa ex-Brasiliense de estelionato.


Enquanto o Luziânia-GO comemorava o vice-campeonato Brasiliense de 2012, uma bomba estourava nos bastidores, mais precisamente nos cofres do clube. O tesoureiro do clube, Hélio José Rodrigues de Moraes, acusa o meia Iranildo (ex-Brasiliense, Flamengo, Santa Cruz e Nautico) de estelionato depois que o jogador teria passado cheques, que ele próprio teria dado como extraviados.

Em 2011, o meia fechou um contrato de 40 dias com o Luziânia para a disputa do Brasiliense da 2ª Divisão, onde o time conquistou o acesso à primeira divisão deste ano. Segundo Moraes, Iranildo recebeu R$ 15 mil a vista e outros R$ 10 mil, em dois cheques, para outubro e novembro de 2011. Mas dias depois, o jogador voltou ao clube alegando que os cheques haviam sido extraviados.
Um representante do clube, Moraes e Iranildo abriram um Boletim de Ocorrência (B.O) registrando o extravio. Vinte dias depois, o jogador recebeu o valor dos cheques em dinheiro, segundo Moraes. Até então tudo estava resolvido, não fosse uma ligação inesperada vinda de uma comerciante de Brasília, dizendo que queria receber os cheques. "Uma pessoa me ligou dizendo que eu havia passado cheques sem fundos na praça", afirmou Moraes ao Portal Futebol Interior.
A comerciante, identificada como Júlia Ribeiro, afirma veementemente que o meia Iranildo, acompanhado da esposa, teria pago uma compra de roupas infantis com os cheques que teriam sido extraviados. Sem consultar os cheques, a comerciante depositou duas vezes e, claro, o estorno foi imediato. Júlia tentou receber de Iranildo, mas sem sucesso e então tomou outra atitude. Segundo Moraes, a comerciante conseguiu protestar os cheques, sujando seu nome. "Nós pagamos por este cheque. Fomos acusados indevidamente", contestou Moraes.
Revoltado com a situação, o tesoureiro registrou um B.O contra Iranildo alegando estelionato (art. 171) e paralelo a isso, também processou o meia por danos morais. De acordo com informações, a imprensa local tentou entrar em contato com Iranildo, mas nem parentes e amigos sabem do paradeiro do meia, que segundo Moraes, responde a mais sete processos na justiça de Brasília.
"Estou com o nome sujo e minhas linhas de crédito estão bloqueadas. Espero ser ressarcido pelos danos morais e pessoais", completa o tesoureiro.
 

Agência Futebol Interior

  Siga-nos no Facebook no Twitter

0 comentários: