Manduca- a sensação da Champions League
Brasileiro foi o grande comandante da surpreendente campanha do Apoel.
Quando o apito final soou no Santiago Bernabeu, o Apoel estava finalmente eliminado da Champions League. A goleada de 5 a 2 sofrida para o Real, porém, não havia apagado o brilho de uma campanha surpreendente, que levou o time cipriota às quartas de final da competição. No comando desta equipe, estava um brasileiro que poucos conheciam no Brasil, o atacante Gustavo Manduca.
Trajetória lusa e grega
Nascido em Santa Catarina, o primeiro clube profissional de Manduca foi o Grêmio, mas ele teve poucas chances para mostrar seu futebol. Logo, ele se transferiria para a Europa para tentar a sorte na Finlândia, onde chegou para defender o HJK Helsinque, mas logo foi emprestado ao Atlantis, da segunda divisão finlandesa, até o final da temporada.
Nascido em Santa Catarina, o primeiro clube profissional de Manduca foi o Grêmio, mas ele teve poucas chances para mostrar seu futebol. Logo, ele se transferiria para a Europa para tentar a sorte na Finlândia, onde chegou para defender o HJK Helsinque, mas logo foi emprestado ao Atlantis, da segunda divisão finlandesa, até o final da temporada.
Da Finlândia, Manduca foi a Portugal, onde seguiu
peregrinando pela segunda divisão, atuando por clubes como Felgueiras, Esposende
e Chaves. Neste último, ficou por quatro anos e conseguiu finalmente chamar a
atenção de uma equipe da divisão principal em Portugal.
Em 2003, finalmente Manduca teve a chance de jogar na principal competição do futebol luso, com o Paços de Ferreira. Dali, ele foi para o Marítimo e finalmente para o Benfica, onde teve curta passagem antes de ser emprestado ao AEK Atenas, da Grécia, na temporada 2006-07.
No clube da capital grega, Manduca finalmente se firmou e acabou sendo contratado em definitivo. Foram quatro temporadas no AEK, onde o atacante participou de 105 jogos no total. Em 2010, veio a transferência para o Apoel, clube que lhe deu a chance de brilhar na Champions League e tornar-se conhecido pelo mundo.
Em 2003, finalmente Manduca teve a chance de jogar na principal competição do futebol luso, com o Paços de Ferreira. Dali, ele foi para o Marítimo e finalmente para o Benfica, onde teve curta passagem antes de ser emprestado ao AEK Atenas, da Grécia, na temporada 2006-07.
No clube da capital grega, Manduca finalmente se firmou e acabou sendo contratado em definitivo. Foram quatro temporadas no AEK, onde o atacante participou de 105 jogos no total. Em 2010, veio a transferência para o Apoel, clube que lhe deu a chance de brilhar na Champions League e tornar-se conhecido pelo mundo.
A Champions dos sonhos
Provavelmente, Manduca nem sonhava que o Apoel fosse ter uma Champions League tão exitosa quanto teve nesta temporada. Nem sonhou que poderia ser o grande comandante da equipe rumo às quartas de final da competição.
Provavelmente, Manduca nem sonhava que o Apoel fosse ter uma Champions League tão exitosa quanto teve nesta temporada. Nem sonhou que poderia ser o grande comandante da equipe rumo às quartas de final da competição.
O conto de fadas de Manduca começou na partida diante do
Zenit, quando o jogador iniciou a reação após a equipe estar perdendo por 1 a
0. Ele marcou o gol de empate e depois deu a assistência para o tento da
virada, feito pelo compatriota Aílton.
Depois, fez o gol da vitória diante do Porto, no último minuto de jogo, garantindo mais uma vitória surpreendente. Já nas oitavas de final, contra o Lyon, marcou o gol que levou o confronto para os pênaltis, antes de ser expulso e ver de fora a classificação histórica na decisão por pênaltis.
Finalmente, Manduca coroou sua campanha espetacular na Champions League com um gol no Santiago Bernabeu, diante do Real Madrid. O confronto já estava decidido para o time espanhol, mas Manduca aproveitou o momento e comemorou efusivamente depois de tocar com categoria na saída de Casillas.
Depois, fez o gol da vitória diante do Porto, no último minuto de jogo, garantindo mais uma vitória surpreendente. Já nas oitavas de final, contra o Lyon, marcou o gol que levou o confronto para os pênaltis, antes de ser expulso e ver de fora a classificação histórica na decisão por pênaltis.
Finalmente, Manduca coroou sua campanha espetacular na Champions League com um gol no Santiago Bernabeu, diante do Real Madrid. O confronto já estava decidido para o time espanhol, mas Manduca aproveitou o momento e comemorou efusivamente depois de tocar com categoria na saída de Casillas.
As características
Manduca é um jogador que gosta de atuar pelo lado esquerdo
do meio-campo, fechando o setor no 4-2-3-1. O brasileiro, porém, não limita-se
ao flanco do gramado e aparece na região central para juntar-se ao centroavante
e finalizar para o gol.
Essa é a melhor maneira de aproveitar a grande qualidade de Manduca na definição das jogadas. Ele não é veloz o suficiente para atuar restrito ao flanco, lugar do campo que requer velocidade para ultrapassar os marcadores no um contra um.
Inteligente, Manduca sai de perto da linha lateral e vem para o meio, onde pode exibir sua qualidade técnica e combinar jogadas de tabela com os companheiros, antes de finalizar com sua precisa perna esquerda para as redes adversárias.
Essa é a melhor maneira de aproveitar a grande qualidade de Manduca na definição das jogadas. Ele não é veloz o suficiente para atuar restrito ao flanco, lugar do campo que requer velocidade para ultrapassar os marcadores no um contra um.
Inteligente, Manduca sai de perto da linha lateral e vem para o meio, onde pode exibir sua qualidade técnica e combinar jogadas de tabela com os companheiros, antes de finalizar com sua precisa perna esquerda para as redes adversárias.